O primeiro longa de animação totalmente computadorizado da história do cinema - por um poquinho assim não foi o brasileiro "Cassiopéia" -completa 15 anos em novembro de 2010, mas a comemoração a Pixar já deu agora, com o lançamento de "Toy Story 3", que é fabuloso (leia logo aqui abaixo).
Pra dar aquela força e fazer a galera relembrar ainda mais desse marco da indústria e da infância de muita gente, seguem algumas curiosidades do filme na nossa seção CURIOSIDADES, que tava meio parada, admito, mas a gente vai tentando melhorar né? E pra voltar, que melhor estilo podia haver né?
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Toy Story 3
Toy Story 3
(EUA, 2010) De Lee Unkrich. Com Vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Michael Keaton.
A primeira impressão de "Toy Story 3", além de que o filme é algo maravilhoso, espetacular, é a de que a Pixar finalmente voltou a fazer filmes para crianças. Os brinquedos que tornaram o estúdio o mais poderoso no campo da animação voltaram e são eles que aproximam as crianças dos roteiros profundos e cheios de moral produzidos pela Pixar. "Toy Story 3" é não apenas uma homenagem ao filme mais famoso da casa, que completa 15 anos esse ano. É também uma homenagem à infância e reverencia as crianças, não só as de hoje, mas a todos aqueles que eram crianças em 1995, quando o primeiro foi lançado, e que assim como Andy, cresceram.
Na nova aventura dos brinquedos, o menino Andy agora está com 17 anos e está prestes a ir para a faculdade. Nem é preciso dizer que ele não brinca mais com seus brinquedos, embora ainda mantenha um carinho por eles, em especial o caubói Woody e o astronauta Buzz Lightyear. Mas quando eles são confundidos com o lixo, e apenas Woody foi escolhido para a faculdade, eles precisam armar um plano para evitar o destino cruel do lixão. Buzz, Jessie, Sr. e Sra. Cabeça de Batata, Rex e companha decidem se juntar à Barbie e ir para uma creche, como brinquedos usados. Isso gera um contragosto em Woody, que sabe que Andy quer guardá-los e não jogá-los fora. Ao chegar na creche, os brinquedos se deparam com um mundo novo, mas caem na armadilha do urso Lotso, que os mantém reféns como brinquedos de crianças destruidoras. Como Woody foi o único que decidiu sair e procurar Andy, ele volta para tentar salvar os amigos e reunir a família outra vez.
A Pixar pode não ter feito a sua narrativa mais profunda, como em "Up" e "Wall-e", mas "Toy Story 3" mostra um lado adulto um tanto quanto aterrorizante para a perspectiva das crianças. Os brinquedos passam por situações complicadas e o sofrimento pela perda de Andy e seu suposto desprezo é inevitável. As lições aprendidas dessa vez mostram que crescer não é fácil, e é sobre isso que o filme fala.
O filme é um dos mais divertidos já produzidos pelo estúdio, mesmo com as citadas partes aterrorizantes, que assustam até os mais velhor. Só mesmo a Pixar consegue transformar uma animada e colorida creche num campo de concentração digna dos nazistas. O tom de suspense e um ar sombrio paira na segunda metade do filme, o que contribui para um clímax impensável para um filme do gênero.
O mérito do filme é ser corajoso por explorar um tema tão pouco desbravado mesmo nas animações: a independência, a infância e o sofrimento. Porém, mais do que isso, fica uma grande homenagem aos filmes do estúdio, aos brinquedos que marcaram a nossa vida e aos espectadores, que foram se tornando fiéis desde que "Toy Story" chegou aos cinemas. Se eles vão um dia superar "Up" como melhor filme do estúdio? Só o tempo vai dizer. Mas que "Up" não seria nada sem "Toy Story", isso sem dúvida.
Destaque para os personagens novos: Ken e Barbie, um casal hilário, o urso malvado Lotso, o Bebezão e a doce Bonnie, uma menininha que cuida dos brinquedos assim como Andy fazia.
Nota: 9.5
Efeitos 3D: 8,0
(EUA, 2010) De Lee Unkrich. Com Vozes de Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Michael Keaton.
A primeira impressão de "Toy Story 3", além de que o filme é algo maravilhoso, espetacular, é a de que a Pixar finalmente voltou a fazer filmes para crianças. Os brinquedos que tornaram o estúdio o mais poderoso no campo da animação voltaram e são eles que aproximam as crianças dos roteiros profundos e cheios de moral produzidos pela Pixar. "Toy Story 3" é não apenas uma homenagem ao filme mais famoso da casa, que completa 15 anos esse ano. É também uma homenagem à infância e reverencia as crianças, não só as de hoje, mas a todos aqueles que eram crianças em 1995, quando o primeiro foi lançado, e que assim como Andy, cresceram.
Na nova aventura dos brinquedos, o menino Andy agora está com 17 anos e está prestes a ir para a faculdade. Nem é preciso dizer que ele não brinca mais com seus brinquedos, embora ainda mantenha um carinho por eles, em especial o caubói Woody e o astronauta Buzz Lightyear. Mas quando eles são confundidos com o lixo, e apenas Woody foi escolhido para a faculdade, eles precisam armar um plano para evitar o destino cruel do lixão. Buzz, Jessie, Sr. e Sra. Cabeça de Batata, Rex e companha decidem se juntar à Barbie e ir para uma creche, como brinquedos usados. Isso gera um contragosto em Woody, que sabe que Andy quer guardá-los e não jogá-los fora. Ao chegar na creche, os brinquedos se deparam com um mundo novo, mas caem na armadilha do urso Lotso, que os mantém reféns como brinquedos de crianças destruidoras. Como Woody foi o único que decidiu sair e procurar Andy, ele volta para tentar salvar os amigos e reunir a família outra vez.
A Pixar pode não ter feito a sua narrativa mais profunda, como em "Up" e "Wall-e", mas "Toy Story 3" mostra um lado adulto um tanto quanto aterrorizante para a perspectiva das crianças. Os brinquedos passam por situações complicadas e o sofrimento pela perda de Andy e seu suposto desprezo é inevitável. As lições aprendidas dessa vez mostram que crescer não é fácil, e é sobre isso que o filme fala.
O filme é um dos mais divertidos já produzidos pelo estúdio, mesmo com as citadas partes aterrorizantes, que assustam até os mais velhor. Só mesmo a Pixar consegue transformar uma animada e colorida creche num campo de concentração digna dos nazistas. O tom de suspense e um ar sombrio paira na segunda metade do filme, o que contribui para um clímax impensável para um filme do gênero.
O mérito do filme é ser corajoso por explorar um tema tão pouco desbravado mesmo nas animações: a independência, a infância e o sofrimento. Porém, mais do que isso, fica uma grande homenagem aos filmes do estúdio, aos brinquedos que marcaram a nossa vida e aos espectadores, que foram se tornando fiéis desde que "Toy Story" chegou aos cinemas. Se eles vão um dia superar "Up" como melhor filme do estúdio? Só o tempo vai dizer. Mas que "Up" não seria nada sem "Toy Story", isso sem dúvida.
Destaque para os personagens novos: Ken e Barbie, um casal hilário, o urso malvado Lotso, o Bebezão e a doce Bonnie, uma menininha que cuida dos brinquedos assim como Andy fazia.
Nota: 9.5
Efeitos 3D: 8,0
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