Um grande estúdio procurando o substituto ideal para uma franquia de sucesso. Um homem cujos trabalhos anteriores foram bem recebidos. O estúdio quer o homem. O homem rejeita o estúdio. Mas eis que uma luz dentro dele faz com que o homem mude a sua decisão. E eis que temos um novo diretor para um novo filme dos X-Men! Não perca a nova novela das sete, num cinema perto de você... em 2011!
Na boa, tá parecendo mesmo coisa de novela esse corre-corre por diretores e adaptações. Depois de vermos os burburinhos por causa de "Thor", "Lanterna Verde", "Homem-Aranha" e "Capitão América", foi a vez do tão falado "X-Men: First Class" ganhar a mídia especializada na batalha por um diretor. E olha que foi relativamente rápido o acerto de contas. Vamos resumir.
Matthew Vaughn, diretor de "Stardust" e em alta por causa de "Kick-Ass - Quebrando tudo", ainda inédito no Brasil, era o nome mais cotado para dirigir "X-Men: O Confronto Final", isso no longínquo 2007. Ele saiu por medo da perda do controle que iria ter sobre a obra, então a Fox, detentora dos direitos de adaptação dos "X-Men", contratou o diretor Brett Ratner. Foi aquilo que a gente viu nas telas, no fim da trilogia, uma confusão sem precedentes.
Mas pelo visto as relações de Vaughn com a Marvel continuaram amigáveis, já que ele continuou como escolha para dirigir aquele que poderia ser uma nova vertente para os mutantes no cinema, a geração "First Class", comentada desde o final de "X-Men Origens: Wolverine", onde todos eles fazem uma ponta. Não é que Vaughn recusou gentilmente o pedido, desistindo da direção? Aí começou a busca pelo diretor perfeito para a cadeira. Cogitaram Timur Berkambertov ("O Procurado"), David Slade ("Eclipse") e até Louis Leterrier ("O Incrível Hulk") o novo queridinho da Marvel. Mas por alguma razão que a razão desconhece, Vaughn voltou atrás e assinou contrato com a Fox.
"X-Men: First Class" já saiu com data de estreia e tudo: 3 de junho de 2011. o que quer dizer que temos menos de 13 meses para criar um filme digno dos personagens Xavier, Magneto e da primeira turma de mutantes da escola, como Jean Grey, Anjo, Tempestade, entre outros. Tomara que Matthew Vaughn não esteja pensando que dessa vez ele vai trabalhar sem pressão alguma. O tempo é curto, o dinheiro nem tanto, mas economizar sempre é bom, e os fãs são maníacos.
O que importa é que se essa leva de novos super heróis que estão chegando nos cinemas a partir do ano que vem estão remodelando a forma de pensar dos estúdios. Se há anos atrás Sam Raimi mostrou que podia dar humanidade a seu Peter Parker, agora parece que correr atrás do osso perdido é a principal lei. Tudo bem que no caso de alguns filmes, como é o caso dos da Marvel Studios, isso nem aconteça tanto. Mas e aquelas franquias que ainda estão no poder de outros estúdios poderosos, como Homem-Aranha, X-Men, Batman e Superman?
Enfim, nós pobres mortais não podemos fazer nada contra isso a não ser torcer para que seja feito um filme digno. Afinal de contas, é com o nosso dinheiro que a Fox (com certeza) vai encher a burra. Mas é bom mesmo "First Class" fazer bonito. O dinheiro e a boa crítica decidem se a franquia vinga ou não. Só pra constar, o filme vai pegar pesos-pesados na concorrência: Thor, Capitão América, Lanterna Verde e Harry Potter. É bom usar todo e qualquer poder mutante que esteja disponível no dia.
Um P.S.: Pra quem não tem ideia do que eu acabei de falar, "First Class" vai se basear na primeira turma de mutantes da escola do Professor Charles Xavier e nos primeiros passos da Irmandade, liderada pelo Magneto.
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