quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Resoluções de Ano Velho
2010 veio. 2010 está indo. E mais uma vez um mundo de coisas aconteceu. Não apenas dois períodos da faculdade, que se encaminha para o fim, mas acontecimentos incríveis que ficaram marcados na história. O ano dos 23 anos.
Viajei muito, conheci lugares onde nunca estive, nem nunca sonhei estar.
Fiz grandes amigos, cultivei mais a amizade dos antigos.
Me conheci, me descobri, me enganei. Cresci, amadureci, mas ainda mantive sonhos e pensamentos da adolescência, afinal, sou da geração Y e segundo especialistas, todos vamos ficar com 16 anos até os 30. A barba cresceu mais e os olhos, aparentemente, diminuíram e ficaram mais puxados. Ambos compuseram a identidade de 2010.
Vi muitos filmes, como não podia deixar de ser - não tantos quanto eu gostaria, mas bem mais do que no ano passado.
Assisti a mais séries de televisão em 2010 do que na minha vida toda: Glee, The Big Bang Theory, Dexter, True Blood, Being Erica (Canadá), Heroes, House, Ugly Betty, How I Met Your Mother...
Comecei a tomar o maldito presente dos deuses, o Roacutan, que destrói o seu humor junto com as suas espinhas.
Saí de um estágio e entrei em outro. Saí de um site de notícias de cinema para me dedicar mais a outro. Fiquei à toa e engordei. Comecei a correr e emagreci. Parei de correr e engordei de novo (não deixar isso acontecer em 2011!). E bateu na trave a carteira de motorista, que também ficou para o ano que vem, mas dessa vez com a promessa de comprar um carro.
Escrevi. Deus, como eu escrevi! E não só texto pro blog! Texto pros sites em que trabalhei, texto pra revistas, texto pra releases, texto pra twitter e facebook, texto pra cartão-postal pra China, texto pra trabalho de faculdade. Morri fazendo meu projeto de monografia e estudando pra economia, e ressuscitei com as boas notas de ambos. Fiz outro filme.
Aprendi que não dá pra fazer nada sozinho, embora, pra certas coisas, você deve ser o mestre, insubstituível e irredutível. (Ditador, leia-se).
Me apaixonei, assim, com o pronome oblíquo na frente do verbo. Nossa, e como me apaixonei e mesmo depois de ter terminado o relacionamento continuo apaixonado. Talvez a prova de que isso só acontece uma vez pra cada um. Talvez a lição que faltava pra eu aprender que eu preciso me amar mais antes de amar outra pessoa. E essa lição eu aprendi. Errei muito, mas quem é que não errou? Faz parte.
Comprei uma casa nova, um celular novo e uma carteira nova. A carteira já ficou velha.
Descobri o poder de uma boa música, o poder de informação do rádio e o poder revigorante de um delicioso biscoito da vaquinha!
Fiz grandes amigos, cultivei mais a amizade dos antigos (sim, de novo, eles foram importantes).
Facebook deu um chapéu no twitter, que juntos sepultaram o Orkut.
De certa forma, fiquei ainda mais próximo da minha família, os da minha casa, os que eu defendo que nem bicho se algo acontecer a eles. Meu irmão já tá do meu tamanho e juntos somos mais altos que a minha mãe. Proteção total a ela.
Vivi. Acho que vivi mais. Ao contrário do que parece, não abandonei Deus, mas fiquei mais perto d'Ele e mais distante dos homens corruptos e raivosos. Deixei de lado as convenções e fui ser eu mesmo. Passei um 2010 ótimo. Espero passar um 2011 estupendo. Se ele tiver uma pitada de 2010, já vai ser suficiente.
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Um comentário:
Olá Marcos! Fico feliz por seu 2010 ter sido genial.Não esqueci, estou sempre lendo suas postagens. Sigo você com meu blog.E nossa lista de filmes ligados ao meio ambiente? Desejo a você um 2011 com aquela pitada de 2010 que você sugere. Um grande abraço, Katia
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