09/setembro/2009
Guilhermo Arriaga foi, por muito tempo, parceiro do diretor Alejandro Gonzalez Iñarritu. Foi ele, por exemplo, o reponsável pelo roteiro de "Amores Brutos", "21 Gramas" e "Babel". Como sou fã incondicional dessed três filmes, não poderia faltar na sua estreia na direção. O problema é que falta alguma coisa em "The Burning Plain". Expért em filmes do tipo "quebra-cabeça", Arriaga construiu um que, dessa vez, é fácil de montar.
O filme narra três histórias paralelas. Sylvia trabalha em um restaurante, tem um caso secreto com um dos funcionários e se relaciona sexualmente com vários outros estranhos. Ela se corta, propositalmente, para aliviar algum tipo de culpa por causa do que faz. Até que ela começa a ser seguida por um homem misterioso; A pequena Maria vê um acidente com o avião que o pai pilotava. No leito do hospital, ele pede ao amigo Carlos que encontra a mâe de Maria e a leve até ela; Santiago e Cristóbal perdem o pai em uma explosão num trailer no deserto. O homem estava lá com a amante e isso mexe com a estrutura da família. Mexe mais ainda quando Santiago se apaixona por Mariana, a filha da amante do pai. O filme ainda mostra o envolvimento de Mariana e sua mãe, antes da morte dela.
A forma como essas histórias se entrelaçam é o ponto chave do filme, assim em todos os filmes típicos do diretor. O problema é que, dessa vez, o problema está todo solucionado na cabeça do espectador, sobretudo quando se é um especialista nos roteiros de Arriaga. Pois então, com medo da parcialidade, vou pular o roteiro. As atuações até que estão boas, mas se esperava um pouco mais de Charlize Theron, que no filme está incrivelmente apática. SPOILER: quando ficamos sabendo que Mariana e Sylvia são a mesma pessoa, as personalidades das duas não combinam, mesmo que Mariana tenha guardado um trauma tremendo por ter matado a mãe e o amante.
(EUA 2009) De Guillermo Arriaga. Com Charlize Theron, Kim Basinger, Joaquim de Almeida.
Guilhermo Arriaga foi, por muito tempo, parceiro do diretor Alejandro Gonzalez Iñarritu. Foi ele, por exemplo, o reponsável pelo roteiro de "Amores Brutos", "21 Gramas" e "Babel". Como sou fã incondicional dessed três filmes, não poderia faltar na sua estreia na direção. O problema é que falta alguma coisa em "The Burning Plain". Expért em filmes do tipo "quebra-cabeça", Arriaga construiu um que, dessa vez, é fácil de montar.
O filme narra três histórias paralelas. Sylvia trabalha em um restaurante, tem um caso secreto com um dos funcionários e se relaciona sexualmente com vários outros estranhos. Ela se corta, propositalmente, para aliviar algum tipo de culpa por causa do que faz. Até que ela começa a ser seguida por um homem misterioso; A pequena Maria vê um acidente com o avião que o pai pilotava. No leito do hospital, ele pede ao amigo Carlos que encontra a mâe de Maria e a leve até ela; Santiago e Cristóbal perdem o pai em uma explosão num trailer no deserto. O homem estava lá com a amante e isso mexe com a estrutura da família. Mexe mais ainda quando Santiago se apaixona por Mariana, a filha da amante do pai. O filme ainda mostra o envolvimento de Mariana e sua mãe, antes da morte dela.
A forma como essas histórias se entrelaçam é o ponto chave do filme, assim em todos os filmes típicos do diretor. O problema é que, dessa vez, o problema está todo solucionado na cabeça do espectador, sobretudo quando se é um especialista nos roteiros de Arriaga. Pois então, com medo da parcialidade, vou pular o roteiro. As atuações até que estão boas, mas se esperava um pouco mais de Charlize Theron, que no filme está incrivelmente apática. SPOILER: quando ficamos sabendo que Mariana e Sylvia são a mesma pessoa, as personalidades das duas não combinam, mesmo que Mariana tenha guardado um trauma tremendo por ter matado a mãe e o amante.
Apesar de tudo, para uma estreia, Arriaga se sai bem, criando um ambiente crível dentro de sua atmosfera. Uma ótima fotografia e trilha sonora ajudam a compor a história. E deve-se lembrar a ótima performance do elenco jovem e dos veteranos Kim Basinger e Joaquim de Almeida, como o casal de amantes. Vale a pena assistir, mas Arriaga podia ser um pouco menos previsível.
Nota: 8,0
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