Só que quando o filme estreou -sem muito barulho, é verdade – quase ninguém viu e os que viram não gostaram muito. Uma história corrida e sem sal demais, apesar da boa fotografia, direção de arte e, claro, a maquiagem, o assunto do texto.
Rick Baker, o homem por trás da maquiagem complexa de Benicio Del Toro, já ganhou seis Oscars em sua carreira, em doze indicações. Ele ganhou pela maquiagem magistral em “O Grinch” (2000), “MIB - Homens de Preto” (1997), “O Professor Aloprado” (1996), “Ed Wood” (1994), “Um Hóspede do Barulho” (1987) e, claro, a inspiração para o trabalho em “O Lobisomem”, o cultuado “Um Lobisomem Americano em Londres” (1981), cuja maquiagem impressiona até hoje. Tanto que o filme é considerado o melhor longa sobre lobisomens.
Baker também esteve envolvido com a maquiagem de filmes como “Norbit”, “Click”, “Amaldiçoados” (mais um com lobisomens), “Planeta dos Macacos” (o do Tim Burton) e, vejam só, ele também esteve na produção de “Thriller”, o curta/videoclipe de Michael Jackson, com mais lobisomens. Isso sem falar de trabalhos não creditados e filmes do tempo em que ele ainda era um funcionário de segunda unidade, como “Guerra nas Estrelas”.
Dá pra dizer que o trabalho em “O Lobisomem” ficou com quem realmente entende do assunto. Apesar de ter sido uma relativa bomba nas telas – custou US$ 100 milhões, mas só arrecadou US$ 139 milhões, isso no mundo todo! – pode ser que o filme seja mesmo laureado na noite do Oscar, dando mais uma estatueta a Baker e um motivo de orgulho para a Universal. “O Lobisomem” concorre a Melhor Maquiagem com Adrien Morot por “Minhas Versão para o Amor” e Edouard F. Henriques, Greg Funk, e Yolanda Toussieng por “Caminhos da Liberdade”. Vale lembrar que Baker divide a indicação pelo filme com o maquiador Dave Elsey, que também já foi indicado por “Star Wars – Episódio III: A Vingança dos Sith” (2005).
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