Men in
Black 3
(EUA,
2012). De Barry Sonnenfeld. Com Will Smith, Tommy Lee Jones, Josh Brolin, Emma
Thompson, Jemaine Clement , Michael Stuhlbarg e Nicole Scherzinger.
Quando o primeiro “MIB” foi lançado, em 1997, Will Smith
começava a virar uma estrela. Tinha saído de “Independence Day” e “Bad Boys” e
contava como seu maior personagem o protagonista do seriado “Um Maluco no
Pedaço”, que dispensa apresentações. A diferença entre “MIB” e os outros dois
filmes é que o dos homens de preto foi o primeiro depois do fim da série, quase
um teste para Will Smith se desvincular do outro Will Smith, o príncipe de
Bel-Air. Não deu muito certo, vide este vídeo postado recentemente na internet.
Mas como todo sabemos, Smith virou astro de primeira grandeza de Hollywood.
Pode não ter se desvinculado totalmente da série, mas conseguiu outros tantos
personagens de peso em sua carreira. O sucesso de “Homens de Preto” foi
garantido por ele em 1997 e em 2002, ao lado de um veterano Tommy Lee Jones
fiscalizando todo o trânsito de alienígenas na Terra e fora dela. A terceira parte não é diferente e não chega
a acrescentar nada de muito original, mas faz jus ao status de Smith que, como
sempre, brilha mais do que todo o resto.
O assassino alienígena Boris, preso pelo agente K há mais de
40 anos, escapa da prisão e consegue voltar no tempo, matando o agente e
impedindo sua própria prisão, alterando o curso da história. Quando percebe que
algo está errado, o agente J não se conforma com o desaparecimento do agente e
também volta no tempo, encontrando a versão mais jovem do agente K. Assim, J
precisa impedir que Boris cumpra o seu plano e altere o curso da história e da
parceria dos agentes na MIB.
O roteiro se vale do clichê da volta no tempo de uma forma
bem humorada, retratando bem a sociedade de 1969, com eventos como a chegada do
homem à Lua e as festas proporcionadas por Andy Wharol, personagem que revela
certas surpresas. Nesse ensejo, o único que faz frente ao desempenho de Smith é
Josh Brolin, como um charmoso agente K mais novo, com 28 anos (apesar de Brolin
já ter seus 44 anos). Fora isso, as mesmas piadas que funcionaram nas duas
primeiras edições, como o famoso neuralizador e os monstros mais grotescos
escondidos em meio à civilização.
As referências ao que pode ser de procedência alienígena se
aproveitando do nosso grotesco cotidiano (se antes foi Michael Jackson, agora é
Lady Gaga) também funciona, mas “MIB 3” não engrena como algo independente. As
risadas vêm, mas são mais do mesmo já visto nos outros filmes. Algumas cenas de
ação até funcionam, mas não empolgam muito. Fica apenas a satisfação em ver um
bom filme trabalhado nas referências anteriores e, claro, nas boas atuações de
Will Smith e Josh Brolin, que são que são. Agora, pra quem ficou quatro anos
sem filmar, Smith poderia ter voltado um pouco melhor.
Nota: 7,0
PS: "MIB 3" é o filme n° 250 a ter resenha publicada aqui! Cara, 250 é muito filme!!! Quer saber quais foram? Visita a aba "Índice" ali em cima, no menu. Lá tem a relação de todos os 250 filmes que já foram comentados aqui no CINEMARCOS. Em breve, o 251. Logo logo chegamos aos 500! Um forte abraço e continue lendo! Bons filmes!
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