(UK/Índia,
2011) De John Madden. Com Judi Dench, Bill Nighy, Maggie Smith, Tom Wilkinson,
Dev Patel, Penelope Wilton, Ronald Pickup e Celia Imrie.
Não é sempre que um filme consegue reunir um time de atores
veteranos em um mesmo filme, cada um mostrando seu vigor sem, necessariamente,
apagar o brilho do outro. Esse espírito presente em “O Exótico Hotel Marigold” coloca
Judi Dench, Maggie Smith, Bill Nighy, Tom Wilkinson, entre outros ‘sêniors’ do
cinema em personagens que são exatamente o que eles são: sêniors. Claro, cada um vive um drama, um personagem,
mas estão todos absolutamente confortáveis nos seus papéis. “O Exótico Hotel Marigold”
inspira e fascina, mostrando que, diferente de uma opinião formada pela
humanidade, há certa vivacidade e energia na Terceira Idade talvez maior do que
a de qualquer outra faixa etária. Visitar outra parte do mundo, encontrar um
emprego, viver um novo amor ou correr atrás do antigo. Tudo isso é possível,
talvez mais possível do que em qualquer outra época, já que a experiência
proporciona isso.
O filme narra a trajetória de sete pessoas rumo a um novo
projeto na Índia, destinado a fornecer o melhor serviço a idosos, o Exótico
Hotel Marigold Para os Idosos e Lindos (numa tradução livre). Evelyn foi dona
de casa a vida toda e se muda após que vendeu sua casa para pagar dívidas do falecido
marido; Graham é um juiz aposentado que retorna à Índia em busca de seu amor do
passado; o casal Douglas e Jean Ainslie fica sem dinheiro após emprestar uma
quantia para o negócio da filha; Norman e Madge são os típicos solteirões que
querem aproveitar a vida e todas as possibilidades; e Muriel, preconceituosa e
conservadora, só aceita se mudar para a Índia para conseguir uma cirurgia na
coluna mais barata. Juntos, eles serão os primeiros hóspedes do Marigold, regido
pelo jovem espirituoso Sonny, que quer seguir os passos do pai, mas é
desacreditado pela mãe e sua família. Todos irão passar por novas experiências,
descobertas pessoais e por transformações que nunca experimentariam passar na
idade deles, resultando num belíssimo mosaico de histórias.

As cores e contrastes de uma Índia não badalada, à la Quem Quer Ser Um Milionário?, complementam
a trama, causando a estranheza natural e dando ao espectador a mesma sensação
de deslocamento dos personagens. O diretor John Madden, de Shakespeare Apaixonado, acerta ao misturar os universos indiano e
britânico. Para o expectador, ficam uma grande lição de vida e a emoção com
grandes histórias que se cruzam.
Nota: 9,0
Um comentário:
Adorei o filme e super recomendo uma visita à página oficial http://goo.gl/GTn7I
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