quarta-feira, 6 de julho de 2011

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Road to Potter 7.2
Harry Potter and the Philosopher’s Stone

(EUA,UK/2001) De Chris Columbus. Com Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Alan Rickman, Robbie Coltrane, Maggie Smith, Ian Hart, John Gleese, John Hurt, Tom Felton, Richard Griffiths e Fiona Shaw.

Há dez anos, a Warner apostava tudo no início de uma franquia que já estava indo bem na literatura. J.K. Rowling já tinha publicado quatro livros quando “Harry Potter e a Pedra Filosofal” foi lançado. O primeiro de todos os filmes é, talvez, o mais infantil de todos, já que junto com Harry, somos apresentados a um mundo em que presenciamos apenas em contos de fadas, mas que, de alguma maneira, se tornou real. Chris Columbus, o diretor expert em contar histórias pra crianças, foi chamado para a missão que se tornaria um dos filmes de maior bilheteria da história.

Harry Potter é um menino de 11 anos que mora com os tios, já que os pais morreram. Ele dorme em um armário sob a escada e é maltratado pelos tios. Sua vida está prestes a mudar quando ele descobre que é um bruxo e tem uma vaga garantida na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Mais do que isso: há exatos 11 anos, Potter foi o responsável pelo sumiço de um grande bruxo do mal, Lord Voldemort, o responsável pela morte dos seus pais. Enquanto está na escola aprendendo a ser bruxo, Harry conhece dois grandes amigos, Rony e Hermione, e juntos acabam descobrindo um plano secreto que esconde a pedra filosofal nas masmorras do castelo de Hogwarts. Com a desconfiança de que o professor de poções, Severo Snape, está atrás da pedra, o trio de alunos investiga a trama sem saber que algo muito maior está por trás disso tudo.

Resumir “A Pedra Filosofal” é uma tarefa difícil. Imagina então para um diretor que tem que colocar em duas horas e meia as expectativas de fãs do mundo inteiro. Essa foi a tarefa de Chris Columbus, que acabou criando uma narrativa rápida e às vezes perdida para retratar os acontecimentos do primeiro filme. O diretor se apóia demais no conhecimento prévio das pessoas sobre a história e criou um filme rápido e ágil, mas por vezes confuso.

Apesar disso, o que chama a atenção no primeiro filme da série é o visual. O mundo mágico e o castelo de Hogwarts, além dos figurinos, são o ponto alto do filme, junto com os efeitos especiais que criam trasgos, dragões e um imenso cão de três cabeças! Dentro do que se propõe, o filme cria uma atmosfera mágica (jura???) que convence, apesar de alguns aspectos serem sofríveis, como o trasgo montanhês e o Voldemort encarquilhado no final do filme.

Com o apoio de atuações até brilhantes de grandes atores ingleses como Maggie Smith, Fiona Shaw e Richard Harris, “A Pedra Filosofal” foi o começo perfeito da franquia, por misturar o lado inocente de Harry, assim como todos os espectadores que não sabem o que está por vir, com o lado negro que começa a aparecer de novo no mundo mágico, dando uma pista para tudo o que ainda viria a acontecer nos episódios seguintes.

Ponto alto: O jogo de xadrez de bruxo em tamanho real, mostrando a determinação dos personagens e a amizade que os guiaria por toda a saga.

Ponto baixo: as partes que se atropelam em diálogos non-sense, como quando Harry simplesmente ‘acha’ que a dor na sua cicatriz é um aviso, e a parte desnecessária do dragão sem sentido (faz sentido no livro, mas já que era pra passar por cima da história, que limassem tudo).

Nota: 8,0


Um comentário:

Cristiano Contreiras disse...

Nem acho ele confuso como diz, mas é uma boa adaptação e ótimo debut no cinema dessa série já imortal.