domingo, 11 de janeiro de 2009

58...

Essa foi a quantidade de vezes que eu estive numa sala de cinema em 2008. O número é incrivelmente escasso, considerando o número de filmes lançados no ano passado e a minha incrível devoção à 7a. Arte. É de se esperar, considerando o preço das sessões de cinema. Mas das 58 vezes que eu estive no cinema, algumas foram, com certeza, motivo de destaque:

-Experiências em 3D com "Beowulf" e "Viagem ao Centro da Terra";

-Sair com a cabeça doendo, tentando entender "Onde os Fracos Não Tem Vez" (continuando o raciocíno em casa e entendendo, por fim, o brilhantismo do filme);

-Insistir 3 vezes para assistir "Juno" na pré-estréia e nas 3 vezes o cinema cancelar a exibição;
(chorar ao ver Juno na quarta tentativa)

-Assistir a "Sweeney Todd" no horário ingrato das 22hs, cansado de um dia duro de trabalho;

-Ser quase o único na única exibição de "Persépolis" na zona norte - só havia mais uma pessoa;

-Entrar em desespero emocional ao perceber que é o único que não está em par na exibição de "Um Beijo Roubado", lindo romance impróprio para solteiros;

-Segurar a vontade de ir no banheiro durante quase toda a exibição de "Speed Racer", só pra não perder nada do visual psicodélico do filme;

-Explodir em fúria ao final de "Fim dos Tempos" (gargalhar sem parar na cena em que Mark Whalberg conversa com uma planta de plástico);

-Sentir-se a mais honrada das criaturas por ter podido testemunhar nos cinemas a "Batman - O Cavaleiro das Trevas";

-Chorar de emoção assistindo a "Wall-e" (correr para a Lojas Americanas mais próxima para comprar o boneco do robozinho - ainda bem que tinha!);

-Ficar irritado com Maria Bello por destruir a dra. Eve de Rachel Weisz no terceiro "A Múmia";

-Sentir embrulho no estômago nas sessões de "Ensaio Sobre a Cegueira" e "Violência Gratuita";

-Saber que valeu a pena ser uma das poucas pessoas que estavam esperando "Violência Gratuita";

-Vibrar com cada canção de "Mamma Mia!" - em cada uma das 3 vezes assistidas no cinema!;

-Curtir cada momento do Festival do Rio - 2009 tamo aí;

-Adorar se envolver com "Vicky Cristina Barcelona" e rir da desgraça alheia em "Queime Depois de Ler";

-Ficar indignado com Pedro Cardoso e seu discurso gigantesco contra a nudez num filme desnecessariamente pornográfico;

-Levar sustos com [REC] (nas duas vezes vistas), finalmente um terror decente e original;

-Comprar "Crepúsculo", o livro, por causa de "Crepúsculo", o filme, e não se arrepender nem um pouco disso (logo em seguida comprar os livros seguintes);

-Chorar mais do que em qualquer outro filme em "Marley e Eu", porque tinha um cachorro na cirurgia.

Que venha 2009. Que seja mais de 58.

Um comentário:

Rômulo disse...

46 ou 48 tenho que checar na agenda de 2002. é o meu recorde em salas de projeção em um ano. "um beijo roubado" é altamente impróprio para solteiros especialmente seus 10 minutos finais, especialmente uma seqüência deliciosamente cruel e linda