segunda-feira, 1 de março de 2010

Idas e Vindas do Amor

Valentine's Day
(EUA, 2010) De Garry Marshall. Com Ashtobn Kutcher, Jennifer Garner, Jessica Alba, Julia Roberts, Bradley Cooper, Anne Hathaway, Topher Grace, Jamie Foxx, Jessica Biel, George Lopez, Queen Latifah, Emma Roberts, Taylor Lautner, Taylor Swift, Kathy Bates, Eric Dane, Hector Helizondo, Shirley MacLaine e Patrick Dempsey.

Nossa, quanta gente. É, essa pode ser a primeira impressão de quem espera acabar os créditos iniciais de "Idas e Vindas do Amor", título ligeiramente desconexo para o filme "Valentine's Day", do diretor Garry Marshall ("Uma Linda Mulher"). O filme é basciamente sobre o Dia dos Namorados, que é uma das datas mais comerciais nos Estados Unidos. No Brasil, esse dia tem um pouco menos de força. Ano passado vimos o mesmo tipo de "filme-sobre-o-amor-cheio-de-gente" com "Ele Não Está Tão a Fim de Você". É como se fossem os filmes de natal.

Com tanta gente assim no elenco, todo mundo se pergunta quanto foi gasto no orçamento do filme. Metade dele deve ter sido só para pagar o salário de Julia Roberts, certo? Errado. Garry Marshall fez o filme com "apenas" US$ 52 milhões. O convite para os atores foram feitos na base da camaradagem, como com a própria Julia, por exemplo, que trabalhou com ele em "Uma Linda Mulher" e em "Noiva em Fuga". Shirley Maclaine, Anne Hathaway, entre outros, também já trabalharam com ele. Junte a turma de "Grey's Anatomy" com a de "That's 70's Show" com jovens estrelas em ascenção e os Taylors (Lautner e Swift), pronto. Tá aí a mistureba.
Mas se engana quem acha que o filme é bobo ou não vale a pena por ter tanta gente. Na verdade, o charme da história é esse. Emborã não estejamos acostumados a ver astros do calibre de Julia e Bradley Cooper em pequenas pontas, o momento de cada ator no filme é único e cada um é protagonista de sua própria história. E como nos casos dos filmes onde tem muita gente assim, todas elas se completam no final e grandes surpresas surgem, surpreendendo o espectador. A única história totalmente descartável do filme é a que junta os dois Taylors mais famosos da atualidade. Swift e Lautner não se misturam no filme e poderiam ter sido cortados tranquilamente. Ela deve seguir cantando, pelo bem de nós todos, e ele é bem melor aproveitado na Saga Crepúsculo. Mas valeu a tentativa.
No mais, o filme centra sua história na floricultura de Ashton Kutcher, que é o ponto de partida de quase todas as outras histórias. Um filme divertido, para se assistir sem culpa. Preferencialmente com a namorada.
Nota: 8,0

Um comentário:

Laila Paschoal disse...

O filme me surpreendeu. Não esperava nada dele.
=)