De Andrew
Niccol. Com Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Olivia Wilde e Cillian Murphy.
Justin Timberlake resolveu mesmo investir na carreira de
ator e Hollywood comprou o barulho dele. Depois de “Amizade Colorida” e “Professora
Sem Classe”, ele desembarca no Brasil com um terceiro título, o futurista “O
Preço do Amanhã”, em que estrela ao lado de outra atriz em ascensão, Amanda
Seyfried. Ambos lindos e atraentes já que é nisso que o filme se baseia: um
futuro onde a moeda de troca é o tempo e todos envelhecem lindos, gostosos e
estonteantes.
Então, nesse futuro onde a moeda de troca é o tempo e todos
envelhecem lindos, gostosos e estonteantes, os jovens crescem normalmente até
os 25 anos e depois o tempo começa a retroceder. Para garantir sua sobrevivência
por mais tempo, os seres humanos precisam arranjar mais tempo, seja
trabalhando, trocando, compartilhando ou mesmo roubando. O tempo compra e paga
tudo. Quando perde a sua mãe, o jovem Will Sallas esbarra em um estranho no bar
que, cansado de viver, entrega pra ele 100 mil anos de uma vez. Will começa a
ser procurado como ladrão e se envolve com a filha de um magnata. Ambos começam
uma corrida contra o tempo – sem trocadilhos – para provarem que Will é
inocente e tentar escapar do agente do tempo Raymond Leon.
O mundo criado pelo diretor Andrew Niccol, que também
roteiriza o filme, até que é bastante sedutor, mas não há elementos que o
tornem crível, ainda mais com algo tão relativo como o tempo. A história é
fraca, com diálogos razoáveis, mas consegue prender o espectador por conta do desempenho
do próprio Timberlake, que está lá pra isso. Uma pitada de drama que vem por conta da
desigualdade em que o mundo se tornou, com ricos e pobres separados por zonas e
a trama se torna um pouco mais consistente. Mas o que estraga é justamente esse
excesso de coisas que tentam colocar goela abaixo do espectador, como, por
exemplo, Justin ser filho de Olivia Wilde!
Nota: 6,0
2 comentários:
Jura que você deu 6,0? esse filme deve ser "a treva", sério, não me sinto motivado a ver. Mas, quem sabe depois? Confesso que não consigo aturar Amanda Seyfried...mas, Timberlake tem se mostrado um bom ator, sim! abs
Pelo visto, o filme tem umas semelhanças com o "Agentes do destino", com Matt Damon, né? Agora, essa coisa da Olivia Wilde ser mãe do Justin encontra um paralelo também em "Alexandre, o Grande"... Angelina Jolie mãe do Colin Farrell, realmente difícil de engolir.
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