
A próxima loucura de Roland Emmerich vai destruir o Rio de Janeiro. Pelo menos, a destruição de Nova York vai deixar de ser o retrato da destruição mundial. Hehe!
"Garota Infernal" - sim, esse é o título do filme por aqui - está causando o maior furor, já que todo marmanjo que se preze está caindo de amores pela escultural Megan Fox (até mesmo eu, que a criticava tanto, estou cedendo a seus encantos). Mas cair de amores por ela ultimamente não tem sido um bom negócio. Pelo menos é o que a narrativa do filme mostra, onde sua personagem, Jennifer, simplesmente se alimenta dos corpos dos meninos de sua escola. Mas, tirando a ideia sanguinolenta da coisa, ser devorado por Megan Fox não parece uma coisa tão ruim assim.

The Hangover (EUA, 2009)
A ressaca mais maluca da história de Hollywood é engraçada e, apesar de tudo, original. O elenco principal encara seus personagens com naturalidade, embora seja um pouco dificil de acreditar que caras tão diferentes possam ser melhores amigos. Destaque para a participação de Mike Tyson (horrível, mas engraçada) e para todos os momentos com o tigre de bengala. Galifianakis se consolida como revelação da comédia com o excentrico Alan. E Bradley Cooper se envolve mais na aura de galã que está sendo construída ao seu redor. Todd Philips acerta ao criar um ambiente crível, não como se fosse uma comédia pastiche tipo Superbad ou Todo Mundo em Pânico. Ele não apela para caretas ou piadas sem graça, o que mais chama a atenção é que tudo o que acontece no filme realmente pode acontecer na vida real. E é essa sensação de completo absurdo que dá o tom exato do filme. Fique ligado nas fotos que aparecem nos créditos que mostram (um pouco) da farra dos rapazes. 
"O Màgico de Oz" (1939)
- Frank Morgan chegou a fazer um teste com uma maquiagem que deixava o Mágico de Oz parecido com o do livro de L. Frank Baum, mas esta foi descartada. Ocorreram mais 5 testes até se chegar à caracterização final do personagem.
-A roupa do Homem de Lata era feita de alumínio tóxico. O ator Buddy Ebsen desistiu do papel por esse motivo. Foi quando Jack Haley assumiu o posto, sem saber que a roupa era tóxica e alérgica.
- Reza a lenda (mais do que comprovada por maníacos) de que o álbum clássico do Pink Floyd, "Dark Side of the Moon", é todo sincronizado com cada cena, cada trecho do filme, como se as músicas da banda fossem narrando a história. O Pink Floyd diz que é tudo pura coincidência.
O querido clássico do cinema, "O Mágico de Oz", completou 70 anos no último dia 15 de agosto . Dorothy, Totó, Homem de Lata, Leão, Espantalho, a Bruxa Má do Oeste, a estrada de tijolos amarelos, a Cidade Esmeralda. Tudo isso está na mente de milhões de pessoas que se encantam até hoje com a história da menina que foge de casa, no Kansas, e embarca numa viagem por um tornado até o maravilhoso mundo de Oz. Só que ela se dá conta de que não consegue ficar fora de casa por muito tempo, embarcando numa viagem com seus mais novos amigos até o famoso mágico, que vai poder conceder um desejo a cada um. O filme continua sendo exibido anualmente nos Estados Unidos, como uma tradição, e tem uma ótima vendagem em DVD. E como não há lugar melhor como o nosso lar, aqui estão as curiosidades que cercam essa incrível produção, que imortalizou Judy Garland e a canção "Over the Rainbow".
Na terceira parte da saga "Crepúsculo", Bella Swann (Kristen Stewart, de "O Quarto do Pânico") mais uma vez se vê dividida entre o vampiro Edward (Robert Pattinson, de "Harry Potter e o Cálice de Fogo") e o lobisomem Jacob. Só que desta vez, as duas espécies terão que unir forças para lutar contra a maligna vampira Victoria (Bryce Dallas Howard, de "A Vila"), que deseja vingança contra os Cullen, pretendendo matar Bella. Para isso, ela cria um exército de novos vampiros, que são incapazes de controlar seus instintos.
Em "Brüno", Sacha Bahron Coen nos apresenta ao fashionista austríaco gay que, após uma série de mal-sucedidas empreitadas no seu país de origem, ele se manda para os Estados Unidos para se tornar famoso. Lá, ele segue passo a passo a cartilha dos maiores nomes de Hollywood, como Madonna, Angelina Jolie e Tom Cruise, e tenta se firmar no meio artístico mega famoso. Pra isso, vale tudo: encarar uma causa humanitária, ser figurante em uma série de TV, entrevistar Paula Abdul, adotar crianças africanas e até tentar virar hétero! Enquanto luta para conquistar seus objetivos, Brüno simplesmente fecha os olhos para o verdadeiro amor, que está ao seu redor. 
Em "Arrasta-me Para o Inferno", Christine Brown é uma boa moça do interior, que se muda pra cidade grande, e tem um bom emprego num banco. Ela é simpática, atenciosa e eficiente e está prestes a ser promovida para o cargo de assitente da gerência. Só que o seu concorrente puxa-saco não facilita as coisas. É quando chega à sua mesa a estranha velhinha Sylvia Ganush que, por não ter pago a hipoteca, vai perder a casa em que mora e pede um novo empréstimo para Christine. O gerente do banco diz que Christine é a responsável pela decisão, e que o banco não iria lucrar com um novo empréstimo, mas que poderia ser concedido. Na disputa pela vaga de assistente, Christine nega o novo empréstimo à velhinha, que se sente humilhada ao implorar uma nova chance e ser expulsa do banco. Grande erro. A velhinha é uma bruxa cigana e volta para atacar Christine e lançar sobre ela uma maldição terrível, onde entrega a alma da moça ao demônio Lâmia, que irá levá-la para o inferno ao final do 3° dia. Com o apoio do namorado e de um paranormal, começa a corrida de Christine para se livrar da maldição e das assombrações que a atormentam. 

X-Men Origens: Wolverine - Reuniram um arsenal inteiro de fatos sobre o personagem que eu duvido tenha cabido numa série inteira de HQ's. Por conta disso, e dos inúmeros efeitos especiais (esses sim de fazer saltar os olhos), a montagem do filme é absurda e nem sequer respeita alguma continuidade. A estrela do filme, Jackman,parece querer carregar o filme inteiro nas costas, pouco se importando com a história dos outros mutantes. Se não queria que eles aparecessem, pra que mostrou? Sem falar que dessas muitas "origens",nada fica muito claro sobre ninguém.
Star Trek - O filme é bem dirigido e tem efeitos de tirar o fôlego. Mesmo sem conhecer os personagens da série clássica, acredito eu que a iagem de nenhum deles tenha sido comprometida, e mais, posso dizer que presenciei pessoas chorando no cinema ao verem o Spock original de Leonard Nimoy recitando a abertura clássica ao fim do filme.
Anjos e Demônios - Ron Howard faz um bom trabalho conduzindo o filme, que é superior ao primeiro, mas é incrivelmente previsível até pra quem não conhecia a história. Poucas surpresas e pouco suspense, mas o mais atraente mesmo são as ações que se desenvolvem dentro do Vaticano durante o Conclave, o processo de eleição do novo Papa e a oposição de fé e ciência dentro do filme e da cabeça de Langdon, que acaba sendo o bode expiatório do espectador.
Uma Noite no Museu 2 - Contando com os mesmos diretores e roteiristas do primeiro longa, esta sequência esquece o pequeno detalhe do argumento utilizado não ser mais uma novidade e, assim, torna-se mais uma boba e vazia continuação de cinema, embora tenha ido muito bem nas bilheterias...
Heróis - É tudo meio confuso, não se sabe de onde eles vieram, para onde vão, quem são, o que é e o que está na mala, porque é importante e outras perguntas que não são respondidas. Apesar de tudo o filme é ligeiramente interessante, sobretudo pelo ritmo acelerado. Mas os efeitos parecem que saíram de algum episódio dos Power Rangers e só servem pra confundir mais ainda .
A Mulher Invisível - Apesar de muitos momentos engraçados, quase todos concedidos por Fernanda Torres, A Mulher Invisível não funciona. O fraco roteiro não se sustenta e chega a enrolar em muitos momentos. A ideia é boa, a premissa inteligente, mas falta algo mais. Selton Mello, um dos maiores do novo cinema nacional, parece pouco à vontade no papel. Já Luana Piovani está muuuuuito à vontade no papel, já que o filme é um veículo para autopromoção dela mesma.
O Exterminador do Futuro: A Salvação - O bom de T4 são mesmo os efeitos, de primeiríssima. A cada momento, uma explosão ou algo cheio de ação. O visual apocalípticodo que a Terra se tornou após o domínio da Skynet é muito legal. A mitologia da série é bem presente e fiel a todo o original mas fica tudo por aí.
Intrigas de Estado - O que impressiona é a naturalidade com que o clima de redação de jornal nos dias atuais passa para o espectador. Talvez para as pessoas comuns não faça muita diferença, mas para quem quer ser jornalista de verdade um dia, vale muito. Tudo funciona muito bem na tela, a relação de Russel Crowe com Rachel McAdams na corrida por uma boa história, escândalos políticos envolvendo grandes corporações, a crise do impresso e Hellen Mirren como uma Miranda Priestly sem Prada, mais amigável e bem mais realista.
Trama Internacional - Clive Owen correndo pra cima e pra baixo e uma Naomi Watts incrivelmente vulnerável. Bom clima de espionagem, mas o melhor mesmo da história é o tiroteio que destruiu uma réplica idêntica do Museu Guggenheim.
Transformers: A Vingança dos Derrotados - Não é preciso ser genio pra adivinhar que o filme tem explosões, lutas, batidas e muitos efeitos especiais. O problema é que Michael Bay mandou ver nos efeitos e desprezou a história toda, fazendo com que ela fique confusa e perdida às vezes. Personagens secundários toscos (os gêmeos e o carrinho decepticon) e uma precariedade de alguns efeitos sonoros contribuem para a imagem ruim.
A Era do Gelo 3 - Assistir à "A Era do Gelo 3" foi uma das experiências mais divertidas que tive com animações no cinema. Não lembro de nenhum outro filme que me deixasse com a sensação de que acabei saindo da sala de projeção com uma diversão acima do esperado.
A Proposta - Apesar de ser gritante de tão óbvio - a cena inicial, da entrada de Margaret no escritório, é toda "O Diabo Veste Prada" - "A Proposta" é muito divertido, do começo ao fim. Bullock e Reynolds, além de todo o elenco complementar, sustentam muito bem todas as piadas.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe - Pensa só. Você é um diretor/roteirista com um livro imenso nas mãos para ser adaptado. Tem uma grande história a ser contada e detalhes que não podem ser ignorados, pois implicam no desfecho de uma trama que dura mais de dez anos. E os próximos filmes vão precisar de tanta atenção, que nunca mais haverão espaços para comédia ou romance de novo. Acho que até mesmo J.K. Rowling pensou nisso quando escreveu o livro. Por isso, acho até meio injusto tanta revolta de fãs sedentos por uma cópia fiel de "O Enigma do Príncipe". Se eu gostaria de mais batalhas, como a memorável batalha final do livro? Sim, mas me diz se, em toda a série, você viu o Quadribol tão legal de assistir. Se eu gostaria que as ameaças de Dumbledore aos Dursley estivessem lá? Claro, mas vê como é legal assistir aos momentos de Harry e Gina. E Draco Malfoy? Não é o melhor momento dele, em toda a saga Harry Potter?
Inimigos Públicos - Johnny Depp se esforça até a alma pra carregar esse filme nas costas, que tem seus bons momentos, mas não consegue se vender. É cansativo, confuso e tem um clima esquisito. Apesar de que Marion Cotillard está muito bem no seu papel.
G.I. Joe - A Origem de Cobra - O longa tem uma ação rápida e que não deixa nem um segundo para o espectador respirar. Grandes cenas de ação que se arrastam por todo o filme, com incríveis efeitos especiais - só para citar um exemplo, a perseguição em Paris que os Joe fazem atrás dos Cobra, culminando na destruição da Torre Eiffel é demais!
G.I. Joe - Rise of Cobra (EUA, 2009)
Para não dizer mais do que isso, "G.I. Joe" é simplesmente incrível. Um roteiro bem amarrado, crível, mesmo que chato do meio para o final. Mas o longa tem uma ação rápida e que não deixa nem um segundo para o espectador respirar. Grandes cenas de ação que se arrastam por todo o filme, com incríveis efeitos especiais - só para citar um exemplo, a perseguição em Paris que os Joe fazem atrás dos Cobra, culminando na destruição da Torre Eiffel é demais! O elenco todo está muito à vontade nos seus papeis, sobretudo o trio prinicipal, Channing Tatum ( o próximo candidato a herói de Hollywood), o comediante Marlon Wayans, longe e perto de seus personagens, ao mesmo tempo, e a vilã Sienna Miller, incrivelmente bonita morena. Os outros também cumprem seu papel, mesmo Joseph Gordon-Levitt como o psicótico Vyper.
As lutas são legais, o ritmo do filme é legal, tudo é muito legal, tanto que não é de se estranhar que já tenha conseguido o aval para uma sequência. Não é um filmãaaao mais é um ótimo programa pra sábado. Uma diversão sem culpa e uma bela homenagem aos brinquedos que fizeram a alegria de tantos meninos nos anos 80. Um ótimo jeito de fechar o verão americano e uma temporada um tanto fraca... 
