quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Se Beber, Não Case

27/agosto/2009

The Hangover (EUA, 2009)
De Todd Phillips. Com Bradley Cooper, Ed Helms, Zack Galifianakis, Heather Graham, Justin Bartha, Mike Tyson.

A comédia "The Hangover" já é uma das mais bem sucedidas dos Estados Unidos. É a maior bilheteria de uma comédia independente de toda a história da indústria cinematográfica. Já arrecadou US$ 300 milhões pelo mundo todo e aterrisa no Brasil com uma fórmula que todo brasileiro gosta: uma noite maluca, onde tudo pode acontecer, uma sequência de gags que parecem não ter fim, muitas confusões e uma situação absurda. E põe absurda nisso! As aventuras absurdas desses quatro caras já renderam tanto ao estúdio, mas tanto, que a sequência já está garantida.

Nas vésperas de seu casamento, Doug vai de carro até Las Vegas com seus amigos, o professor bon vivant Phil e o dentista careta Stu, e com o irmão de sua noiva, o maluco Alan. Chegando em Vegas, os quatro saem para zoar numa despedida de solteiro normal para Doug, mas acordam na manhã seguinte sem se lembrar de nada do que aconteceu na noite anterior. Se fosse só isso, ótimo. A confusão acontece porque o quarto de hotel em que eles etão está devastado, Stu perdeu um dente, um bebê aparece perdido num armário, Phil está com uma pulseira de hospital, tem um tigre no banheiro, uma galinha na sala e, pra piorar, Doug, o noivo, sumiu. Além disso, eles acabaram com um carro de polícia e um colchão pendurado no mastro do hotel. Agora, eles lutam para reconstruir a noite e tentar entender o que aconteceu para poderem encontrar Dpug e levá-lo são e salvo para o seu casamento no dia seguinte.
A ressaca mais maluca da história de Hollywood é engraçada e, apesar de tudo, original. O elenco principal encara seus personagens com naturalidade, embora seja um pouco dificil de acreditar que caras tão diferentes possam ser melhores amigos. Destaque para a participação de Mike Tyson (horrível, mas engraçada) e para todos os momentos com o tigre de bengala. Galifianakis se consolida como revelação da comédia com o excentrico Alan. E Bradley Cooper se envolve mais na aura de galã que está sendo construída ao seu redor. Todd Philips acerta ao criar um ambiente crível, não como se fosse uma comédia pastiche tipo Superbad ou Todo Mundo em Pânico. Ele não apela para caretas ou piadas sem graça, o que mais chama a atenção é que tudo o que acontece no filme realmente pode acontecer na vida real. E é essa sensação de completo absurdo que dá o tom exato do filme. Fique ligado nas fotos que aparecem nos créditos que mostram (um pouco) da farra dos rapazes.


Pena que eu não tenha senso de humor suficiente. Acho que eu preciso ver de novo.

Nota: 8,0

Um comentário:

Tamyres Matos disse...

Marcos te digo a mesma coisa de quando você falou que não tinha gostado de um filme de Kubrick. O gosto é seu, o senso de humor é seu. Não acredito em falta de senso de humor, mas em um senso particular, uai... Mas mesmo assim, estou com vontade de assistir o filme. Nem que seja para não achar engraçado! rs